
"Estava na Avenida Pedro Bueno, Campo Belo, quando dois homens desceram de uma moto e gratuitamente vieram para cima de mim. Eles me deram socos, disseram que eu iria morrer e só pararam depois que algumas pessoas me ajudaram", afirma.
A agressão durou alguns minutos e Dih conseguiu morder o rosto de um dos agressores. No Facebook, ele exibiu as marcas da violência e alegou que teve sorte por conseguir escapar do ataque homofóbico. "Eu só chorava porque estava com muito medo. Não sei o que teria acontecido se as pessoas não me ajudassem. Quando eles viram que estavam ligando para a polícia, pegaram a moto e foram embora".
De acordo com o jovem, esta é a primeira vez em que é agredido fisicamente. "A gente nunca acha que vai acontecer com a gente, que vai ser vítima, que vai virar estatística. Nesse nível, foi a primeira agressão. Mas já cuspiram em mim dentro do metrô e arremessaram uma garrafa de vidro próximo da Rua Augusta", lembra.
O professor afirma que está abalado emocionalmente e que tem evitado sair de casa. "Fiz o boletim de ocorrência, mas tenho medo de andar sozinho na rua. Meu namorado está me dando apoio", conta.
Veja as marcas da homofobia:
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